IGNÁCIO, Sérgio Aparecido. Importância da Estatística para o Processo de Conhecimento e Tomada de Decisões. Revista Paranaense de Desenvolvimento: NOTA técnica IPARDES, Curitiba, v. 6, p.1-17, out. 2010.
Por:
Anilva
Lopes Bacharelando em Estatística UFSM
Keler
Correa Bacharelando em Estatística UFSM
Vinicius Moscopf Bacharelando em Estatística UFSM
O artigo “A Importância da
Estatística para o Processo de Tomada de Decisão” traz aspectos fundamentais
dos estudos estatísticos, destacando a presença dessa área em muitos outros
seguimentos, como nas ciências exatas, biológicas, científicas e humanas. Assim
sendo, contribui para que pesquisadores
e estatísticos obtenham resultados melhores e mais precisos em suas pesquisas e
trabalhos.
Nesse artigo, redigido por Sérgio
Aparecido Ignácio, Estatístico, Professor Titular de Probabilidade e
Estatística na PUC-PR, Professor de Bioestatística da PUC-PR e Doutor em
Engenharia Florestal pela UFPA e que já publicou diversos outros artigos, é-nos
apresentado, em suas dezesseis páginas, um pouco da história e evolução da Estatística.
A
introdução traz um breve resumo de como que, no século XX, a Estatística
revolucionou a ciência através do fornecimento de modelos úteis que aperfeiçoariam
o processo de análises de dados e tomada de decisões.
Na segunda parte, temos a síntese
histórica da Estatística, definida como “um conjunto de métodos e técnicas que
envolve todas as etapas de uma pesquisa desde o planejamento, coordenação,
levantamento de dados por meio de amostragem ou censo”. (pag. 04)
A estatística está presente na história da
humanidade, muito antes de Cristo. O interesse por saber o número de pessoas
existentes, ou seja, a contagem da população realizada já era indício de uma
utilização da estatística, mesmo sem ter essa noção, mas com esses dados já se
poderia ter um planejamento e obter resultados.
Os governantes de sua época observaram a
necessidade dessa coleta de dados e acrescentaram mais variáveis à estatística como:
população, produção de bens e serviços, produção de alimentos, comercio
exterior, saúde, educação, etc. (ENCE,2010). (pag. 5).
Esse artigo dispõe que a estatística começa a
ganhar conhecimento a partir do século XIX, ganhando grandes proporções, sendo
adotada em muitas nações e a transformando em estatística moderna, fazendo dela
uma disciplina, desta forma evoluindo significativamente.
Os avanços também seguem para a área
computacional, nas criações de softwares,
gerando análises mais precisas e na criação de modelos lineares, modelos de
regressão e outros modelos citados, gerando um interesse maior pelos métodos
estatísticos. Assim, para o estudo de muitos projetos científicos, é necessário
fazer a análise dos dados estatísticos e a descrição para ser aceito ou
rejeitado, “como teste de novos medicamentos”. (Pag.6).
A estatística está tão envolta do ser humano,
em todas as formas, para sua utilização, que não se deve ignorar, incluindo,
principalmente, tomadas de decisões governamentais, que envolve toda a
população, essa ciência dispõe às informações necessárias para que tal fenômeno
aconteça, mas não podendo esquecer que sempre há uma margem de erro e um nível
de confiança para se tomar decisões acertadas.
A terceira parte apresenta
os diversos ramos em que podem ser utilizados os recursos da Estatística, como:
medicina, física, psicologia, biologia, hidrologia, geologia, engenharia entre
outros.
Utilizando-se da estatística nas mais
diversas áreas de conhecimento, gerando levantamento de dados por amostragem,
previsões e outros. Atualmente os dados vêm sendo coletados e analisados
estatisticamente, armazenados de várias formas, onde qualquer cidadão possa ver
e utilizá-los se necessário pelos meios de comunicação.
Por sua vez, as indústrias aderiram aos
métodos estatísticos para o controle de qualidade dos produtos. O processo de
controle estatístico tem como objetivo identificar falhas ou defeitos em tempo
real e detectar problemas evitando custos desnecessários. Desta forma, outras
áreas utilizam os métodos estatísticos como na supracitada indústria, administração,
indústria farmacêutica, na medicina, estudos arqueológicos, área jurídica, cia
de seguros, órgãos não-governamentais e economia.
Tendo como uma das principais fontes de
pesquisa nacional o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, que
gera numerosos relatórios estatísticos, após pesquisas feitas em determinados
períodos para atualização dos dados, e permite criar indicadores relativos para
ser utilizados nos domínios federais, estaduais e municipais.
O artigo foi redigido de forma bem criteriosa
ao passo que explana um pouco do conhecimento do autor, agregando relevantes
informações em relação à área da qual o texto faz referência, apesar de que o
texto acaba se tornando um tanto repetitivo, com informações sendo mencionadas
e retomadas diversas vezes.
Gostei. Foi bom ter trabalhado com vocês!
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